O Insucesso da Governação PS-CDU em Tomar
Caros ouvintes,
Quem me conhece, ou tem acompanhado as minhas notas do dia, sabe que a minha intervenção pública se pauta pela positiva.
Pela apresentação de ideias e soluções que acredito contribuírem para o desenvolvimento do nosso concelho e melhoria da qualidade de vida da população.
No entanto, também não prescindo da intervenção crítica, de forma construtiva. Quando entendo que antes da solução, há que encontrar a raiz do problema.
Quando o nosso concelho se depara com situações difíceis, fruto da incapacidade de quem tem a responsabilidade de trabalhar para o desenvolvimento do concelho.
Aproximamo-nos do final do mandato autárquico e é cada vez mais evidente a diferença entre as promessas eleitorais da candidatura socialista em 2013 e a realidade de hoje, resultado da sua governação.
Uma governação de coligação PS – CDU que, com o aproximar de eleições, parece ter os dias contados.
Basta ouvir as declarações do vereador da CDU, Bruno Graça, para constatar a demarcação do Partido Socialista.
Como se a CDU não tivesse sido corresponsável pelo Município durante estes anos!
O que, apesar de irónico, não deixa de ser compreensível.
Afinal de contas, a infeliz realidade é que Tomar, ao contrário das promessas de uma governação alternativa e de mudança, tem sido notícia pelas piores razões.
Vejamos.
Há cerca de uma semana foi tornado público o Índice de Transparência Municipal do ano de 2016.
Mais uma vez, o Município de Tomar voltou a cair neste ranking. Caímos 48 lugares!
O que quer dizer que Tomar ocupa hoje o lugar 195 a nível nacional no Índice de Transparência Municipal.
Na nossa região estamos apenas a 2 lugares do fundo da tabela.
Isto é inadmissível!
Numa altura em que tecnologicamente não existe qualquer razão para uma não disponibilização adequada da informação aos cidadãos, só pode ser falta de vontade política para tal.
Ainda mais preocupante é verificar que nos parâmetros avaliados, Tomar tem pior desempenho no planeamento e na contratação pública.
Como se não bastasse, dias depois foi também publicado o Prazo Médio de Pagamento do último trimestre do ano passado.
Ora, se o Índice de Transparência Municipal até pode parecer abstrato e com pouco impacto no dia-a-dia dos cidadãos, o mesmo não se passa com o Prazo Médio de Pagamento.
É por isso chocante que o Município de Tomar tenha passado de 362 dias, em setembro, para 634 dias, em dezembro de 2016.
Sim, ouviram bem. 634 dias que o Município de Tomar leva a pagar aos seus fornecedores, às empresas locais e da região.
Mais chocante é ainda quando comparamos com valores de 2013. O PSD deixou a Câmara Municipal de Tomar em setembro de 2013 com um Prazo Médio de Pagamento de 135 dias.
Passados 4 anos de governação socialista, temos hoje um aumento de quase 400%! Nada mau para quem, na campanha eleitoral, assumia o compromisso de pagar a tempo e horas.
Caros ouvintes,
Tomar é hoje um Município pouco transparente, em que os cidadãos têm menos acesso à informação e ao funcionamento da Câmara Municipal, e que demora quase 2 anos a pagar às empresas.
Vivemos hoje num concelho onde as pessoas contam cada vez menos e o tecido empresarial é desprezado.
Passados 4 anos de governação, já é altura do PS e da CDU assumirem a sua falta de preparação e incompetência.
Justificar os sucessivos insucessos com a gestão camarária anterior já não convence ninguém!
Os tomarenses estão atentos e sabem o que querem para a nossa terra!
Chegou o momento de voltarmos a confiar em quem gere os destinos do município, chegou o momento de acreditar em Tomar!
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