Caros ouvintes,

Não há poder mais próximo dos cidadãos que o poder local.

É uma das maiores conquistas de Abril e um dos pilares estruturantes da nossa democracia.

O poder local foi, e é, determinante na promoção do investimento público, da infraestruturação do território e do progresso do país.

O poder local é o alicerce da construção de uma sociedade mais democrática, mais coesa e mais inclusiva.

É nas Juntas de Freguesia, que este ano celebraram 100 anos, que encontramos a verdadeira política de proximidade. Desde as pequenas freguesias rurais, com poucas centenas pessoas, às freguesias urbanas com milhares de pessoas.

O PSD em Tomar tem feito, ao longo dos últimos meses, um roteiro de visitas pelas freguesias do nosso concelho, com o objetivo de contactar com as associações, empresas e instituições, e conhecer os seus protagonistas, o trabalho que desenvolvem, bem como os seus objetivos, as suas dificuldades e os seus sucessos.

Nestas visitas, tenho encontrado autarcas, em particular Presidentes de Junta de Freguesia, apaixonados pela sua terra, pelas suas gentes, pelo seu trabalho.

São estes autarcas que no dia-a-dia lidam com os anseios, as preocupações e as expectativas das populações. É nos Presidentes de Junta que encontramos muitas vezes resposta a situações em que as entidades responsáveis falham.

Não é por acaso que a gestão e aplicação de recursos feita pelas Juntas de Freguesia é, na maioria das vezes, mais eficiente do que em outros níveis da administração pública.

Num momento em que a gestão autárquica deixou de ter como prioridades as infraestruturas e passou a ter a ação social, a economia local, a educação, a cultura, o desporto e a qualidade de vida da população, as juntas de freguesia estão na linha da frente dessa mudança de paradigma.

É inegável o seu contributo na construção de um concelho mais forte, mais sustentável, mais moderno, mais capaz de enfrentar os desafios do futuro e mais hábil na resposta aos anseios das populações.

O desenvolvimento de Tomar em muito se fica a dever ao trabalho nas últimas décadas destes homens e mulheres das várias freguesias, alguns dos quais, infelizmente, já não estão entre nós.

A iluminação pública, a pavimentação, os equipamentos desportivos, a preservação do meio ambiente, os cemitérios e o apoio social são apenas alguns exemplos desse trabalho.

No próximo ano teremos eleições autárquicas, onde o desempenho dos atuais autarcas e a expetativa dos futuros será novamente avaliada.

A escolha dos autarcas significa por isso, responsabilidade acrescida. Se queremos um concelho melhor, temos que contar com os melhores.

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