Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
Caros ouvintes,
Daqui a alguns meses os portugueses serão chamados às urnas, para escolher os autarcas que vão gerir os nossos concelhos e as nossas freguesias durante os próximos 4 anos.
É, portanto, já visível a azáfama nas estruturas partidárias locais na preparação das equipas.
Sim, equipas e não listas.
Porque são equipas que realmente devemos procurar para os vários órgãos autárquicos.
Independentemente do quadrante político, acredito que todos temos o mesmo objetivo: o bem comum.
O bem da nossa comunidade, da freguesia, do concelho, do país.
E, para atingir esse objetivo, temos que contar com os melhores.
Ora, para contar com os melhores, não basta dizer “temos os melhores”.
Há que os preparar, formar e capacitar. Para que chegada a hora de serem chamados à responsabilidade, realmente lhes sejam reconhecidos o mérito e a capacidade para desempenhar funções autárquicas.
A JSD é um exemplo do trabalho de formação de bons quadros autárquicos.
Enquanto Vice-Presidente da Comissão Política Nacional da JSD, tenho encontrado por todo o país jovens de valor, preparados, com vontade de trabalhar em prol da sua terra, com espírito de missão, com sensibilidade e vocação para o serviço público.
Só assim teremos autarcas em condições de enfrentar os desafios dos próximos anos e de corresponder aos novos paradigmas da gestão autárquica.
Porque, se é verdade que não podemos colocar em causa o trabalho pela qualidade de vida dos cidadãos (como a manutenção de ruas, estradas e jardins, a iluminação pública e o saneamento básico), também é verdade que vivemos tempos diferentes, mais exigentes, em que todos nós sentimos novas necessidades que há alguns anos atrás nem sequer existiam.
Desde o acesso às novas tecnologias, à inovação no mundo empresarial, à evolução do turismo e às respostas sociais, temos hoje novas realidades na ordem do dia.
Depois de um ciclo autárquico, de vários mandatos, cuja prioridade foram as infraestruturas, deparamo-nos hoje com um novo ciclo, de aproveitamento dessas mesmas infraestruturas, em que a gestão autárquica se quer mais dinâmica, criativa, inovadora e competitiva.
Capaz de dar resposta aos novos desafios que surgem diariamente, numa dimensão mais social e humana, e menos material.
As próximas eleições autárquicas serão das mais importantes do passado recente.
Os eleitores terão nas mãos a possibilidade de eleger em função destas novas realidades e dos autarcas capazes de concretizar estas visões de futuro, acrescentando valor às suas terras e a uma esperança reforçada para as novas gerações.
Como diria o grande poeta Luís de Camões, “Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades”.
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